(20/08/10) INT. AO CÁLCULO (PRESENCIAL)



   O professor Oscar é daqueles caras que manjam muito da matéria...com aula programada e "muito silêncio" (nunca vi nossa sala tão calada), o assunto a respeito dos números reais fluiu com bom entendimento. Houve comentário sobre a descoberta dos irracionais, o que nos fez pensar sobre o poder dos números.


HÍPASO

   Hípaso de Metaponto foi um filósofo pré-socrático, membro da Escola pitagórica. Nasceu em torno do ano 500 a.C. em Metaponto, cidade grega da Magna Grécia situada no Golfo de Talento, ao sul do que agora é a Itália.
  Se crê que foi quem provou primeiramente a existência dos números irracionais, em um momento em que os pitagóricos pensavam que os números racionais podiam descrever toda a geometria do mundo. Hípaso de Metaponto havia quebrado a regra de silêncio dos pitagóricos, revelando ao mundo a existência destes novos números. Isso havia feito com que estes o expulsassem da escola e erigissem uma tumba com seu nome, mostrando assim que, para eles, ele estava morto.
  Os documentos da época dão versões diferentes de seu final. Uns dizem que morreu em um naufrágio de circunstâncias misteriosas; outros, que se suicidou como autocastigo, dando, assim, liberdade a sua alma para buscar a purificação em outro corpo; dizem ainda que um grupo de pitagóricos o matou normalmente na descrição, afogado, e há inclusive a teoria que diz que Pitágoras em pessoa o condenou à morte.

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Tano Matemático

(20/08/10) ORG. ESCOLAR (PRESENCIAL)


  Tivemos como primeira aula presencial desse terceiro semestre uma discussão acalorada dirigida pela "bonitona" professora Lúcia. Com charme e muito bom senso ela nos levou a pensar sobre as questões da organização escolar como por exemplo a situação de educadores e educandos, a cultura escolar e a gestão democrática. Também declarou sua admiração pelo filósofo mais polêmico de todos os tempos; Friedrich Nietzsche. Aquele da provocante frase "DEUS ESTÁ MORTO!"...mas não julguem o cidadão! Leiam o livro Assim falava Zaratustra e vejam o contexto!


  Segue abaixo algo mais sobre problemas na escola:

Professores protestam contra agressão em escola de Florianópolis
Sem se explicar, mãe de aluna bateu em professora na quinta-feira
Cerca de cem professores do Instituto Estadual de Educação (IEE) fizeram um protesto na tarde desta sexta-feira no Centro de Florianópolis em repúdio à agressão sofrida por uma professora dentro da escola. Na quinta-feira, a mãe de uma aluna agrediu a professora.
As aulas estão suspensas na unidade de ensino desde esta manhã. Três policiais acompanharam a manifestação dos professores, que usaram apitos e carregaram cartazes.
A agressão aconteceu na quinta-feira. Segundo o coordenador de ensino do IEE, Vendelin Santo Borguezon, a mãe chegou na escola e pediu para a filha chamar a professora, que estava na sala reservada aos docentes.
Quando a professora foi atendê-la, a mulher começou a agredi-la. O coordenador afirmou que a mãe não disse os motivos da agressão, nem conversou com a diretoria do IEE. Um boletim de ocorrência foi registrado na polícia.
DIÁRIO CATARINENSE

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Tano Matemático

(14/08/10) CONTEXTO ESCOLAR


  Na primeira atividade do PCC escolhemos a Escola de Ensino Básico Anita Garibadi em Itapema para tratarmos de nossas tarefas especiais. Já fizemos a primeira visita e coletamos dados importantes desta instituição. Segue abaixo o texto inicial.


CONHECENDO O CONTEXTO DA ESCOLA 
   Ao visitarmos a Escola de Ensino Básico Anita Garibaldi, que se encontra na Avenida Nereu Ramos 5032, bairro Meia-Praia em Itapema, iniciamos a primeira atividade da Prática como Componente Curricular da disciplina “Organização Escolar”.
   A escola já mencionada foi fundada em 10 de abril de 1953 por Alberto Salomoni.Com espaço físico de aproximadamente dois mil metros quadrados, possui lugares destinados a treze salas de aulas, biblioteca, sala de computadores, de professores, orientadores, diretores, supervisores e secretaria. E ainda conta com cozinha e quadra poliesportiva.
   Trabalha com os níveis fundamentais “1 e 2” e ensino médio, tendo no período matutino nove turmas no ensino médio, três no fundamental 2 e uma no fundamental 1. No vespertino são duas no fundamental 1 e quatro no ensino médio. E no noturno são quatro turmas no ensino médio. Sendo assim, atende cerca de mil e cem alunos que residem nos bairros Morretes, Meia-Praia e Perequê. Para isso 60 funcionários, entre eles 43 professores, 12 administrativo/pedagógico/direção e 5 serventes, prestam seus serviços, visando o desenvolvimento daquela comunidade.
   A renda familiar dos alunos que estudam no “Anita” é baixa; está entre um e dois salários mínimos. Noventa por cento dos estudantes que frequentam a instituição durante a noite procedem do bairro Morretes, onde há uma séria evidência de desigualdade social. Segundo a direção, muitas dificuldades têm surgido principalmente no período noturno, em relação ao tráfico de drogas e a desistência cada vez maior dos alunos.
   Contudo, a sensação que tivemos ao conhecer a escola pessoalmente foi, primeiramente, a de saudosismo. Sinos tocando, carteiras enfileiradas, vozes aos berros, grupinhos e mais grupinhos de jovens, nos fizeram rememorar situações do passado.
   A estrutura em si se mantém naquela velha cultura escolar. Secretaria na frente, janelões, escadarias sem nenhum tipo de acesso às pessoas especiais. Mas verificaram-se também alguns itens da modernidade como a sala de informática em pleno funcionamento e projetos de incentivo à aprendizagem de instrumentos musicais como o violão.
   Por fim, ou melhor, de início, assim inauguramos a série de atividades do PCC, conhecendo o contexto da escola, desejando aprimorar continuamente a concepção que temos da educação.
  
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Tano Matemático

(07/08/10) ORGANIZAÇÃO ESCOLAR



   Essa disciplina faz a gente se mexer...tanto na criatividade intelectual como no bater de pernas mesmo...nosso grupo já visitou o colégio nessa primeira atividade do PCC...mas antes vou publicar a síntese do capítulo 1...

SÍNTESE DO CAPÍTULO 1
ESCOLA: UMA INSTITUIÇÃO NECESSÁRIA
   A transmissão de conhecimento juntamente com a preparação daquele que aprende é ação antiga e evolui mediante os interesses de cada povo em sua região. Com o avanço das civilizações a idéia de “escola” se fortaleceu e iniciou sua participação na história humana com o repasse impositivo das doutrinas cristãs do século VII ao XIV. Após esse período houve um desejo de socialização do indivíduo, onde se valorizou os preceitos pregados pelo protestantismo, contribuindo para que a escola se tornasse um lugar de educação moral (século XV ao XVIII). No entanto, foi a partir do século XVIII que a escola assume o papel de fortalecedora da pessoa como ser que trabalha e desempenha funções na sociedade, visando o crescimento na área técnica e científica. Ressaltando que no Brasil a intenção de escolarização universal só ocorreu no inicio do século XX.
   Com esse retrospecto é possível perceber que a escola se desenvolve através das políticas ou governos vigentes na época em que se apresenta, não descartando radicalmente as fórmulas anteriores de ensino, mas redefinindo-as conforme as necessidades presentes.
   Visualizando então de uma forma geral a representação das instituições de ensino verificam-se características semelhantes no aspecto estrutural quando se reflete sobre os perfis que as identificam. Tanto na parte física (prédios, salas) como em seu material vivo (professores, alunos) se constata uma linha de costumes que remetem ao passado muitas vezes longínquo. Essa “cultura escolar” mantém em sua essência uma rígida base que propaga ao indivíduo que se relaciona com ela uma sensação de similitude entre os mais variados estabelecimentos de ensino. Levando em conta a arquitetura, infelizmente se nota, se analisada desde os primórdios das criações das escolas, um retrato da herança discriminatória e imperativa que o ser humano tem vivenciado aos longos dos anos. Prédios construídos com a intenção de vigiar, formatos de classes de modo a privilegiar o autoritarismo e projetos pedagógicos que só beneficiam algumas ciências enquanto outras não são abordadas são exemplos que se mostram ainda hoje no Brasil e no mundo.
   Esse tipo de “cultura escolar” referente à arquitetura é prejudicial, pois faz lembrar os males, os preconceitos e as limitações que muitos acompanharam ou sentiram. Dificilmente se encontra uma escola, principalmente pública, com moldes mais modernos ou que prezem por receber todo tipo de pessoas como, por exemplo, as com necessidades especiais. Rampa de acesso à cadeirantes é só um dos vários problemas que ainda prejudicam a imagem de muitas escolas.
  Porém, com um olhar mais criterioso sobre cada uma das escolas existentes se evidencia particularidades que fazem distinção entre uma e outra, demonstrando que há no interior das casas educadoras aparentemente semelhantes uma diferenciação considerável. Portanto, é imprescindível uma aproximação real das escolas para a compreensão das singularidades que as abrangem.
   Nisso temos a clara diferença entre “cultura escolar” e “cultura da escola”. Enquanto a primeira quase não traz mudanças significativas aos olhos de quem a vê, a segunda propõe a exclusividade de seus métodos e atributos, não sendo cópia de qualquer outra.
   Sendo assim, a “cultura da escola” é a imagem de uma realidade local, revelando o contexto histórico, social e econômico de uma sociedade. É uma construção em andamento, feita de sugestões, diversidade de sujeitos e adaptações.   
  Concluindo, as transformações necessárias são lentas. A “cultura escolar” é forte. Mas a escola com seus valentes sujeitos devem melhorar cada vez mais a educação através de atitudes que demonstrem que para um bem maior, costumes podem ser desfeitos, leis alteradas e até mesmo reconstruções sugeridas. Não há mais lugar para retrocessos na educação.

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Tano Matemático

(31/07/10) TERCEIRO SEMESTRE



   Iniciou mais uma fase na nossa tão árdua batalha...mais quatro disciplinas: ORGANIZAÇÃO ESCOLAR (vixe! vamos ter que desossar a escola!) GEOMETRIA II (a missão contínua), INTRODUÇÃO AO CÁLCULO (bom, como é só introdução né, deve ser facinha!...hum, me engana que eu gosto!) e a tão badalada GEOMETRIA ANALÍTICA (não é fraca não!)...Sendo assim, que haja em nós estudantes, força necessária para trilhar mais este período com sucesso...boa sorte a todos os guerreiros.
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