VISÃO GERAL DA VÍDEOAULA
Cada mídia tem tratamentos específicos e requer um planejamento diferenciado de acordo com o que se quer realizar através de seu intermédio. Seu modo prático depende do tipo de aluno que será beneficiado, dos objetivos a serem alcançados, do espaço e do tempo disponíveis. A definição dos materiais e do que é necessário para realizar uma vídeoaula precisam ser extremamente claras, agilizando o processo de produção e de envio ao estudante.
Um plano se faz indispensável para definir e administrar o que será tratado nas vídeoaulas, articulando gradativamente e desenvolvendo a educação proposta, tendo em vista também critérios em relação à sua condição tecnológica, não deixando que sua funcionalidade perca qualidade, nem que haja atraso na entrega de suas matérias. Regras priorizando a disciplina, o controle, e os cronogramas são essenciais para a operação sistemática e objetiva de uma vídeoaula.
Os conteúdos a serem escolhidos precisam de antecipada avaliação para não desviar o foco do aluno, nem tomar o tempo desnecessariamente.
O mesmo conteúdo de ensino sofre alterações para adaptar-se dependendo da mídia. As aulas se tornam totalmente diferentes em relação ao modelo de comunicação utilizado. A didática da vídeoaula de um mesmo assunto matemático é diferente da aprendizagem feita por material impresso por exemplo. Por isso, a veiculação dos conteúdos a serem estudados necessita de estruturação correspondente ao seu modelo de transmissão, tendo uma coordenação específica, que organize e oriente no sentido de encontrar sempre a melhor forma de se fazer EAD por meio de determinada mídia.
Um aspecto interessante a ser questionado é se a vídeoaula está gerando interação entre os alunos, se cria a sociabilidade ou os mantém isoladamente passivos. A participação do grupo no aprendizado pressupõe um direcionamento mais eficiente nas escolhas do material a ser assistido por cada aluno.
A interligação das mídias tem o propósito de aumentar o processo de aprendizagem do aluno. A vídeoaula então pode ser a conseqüência de um estudo feito em material impresso, a gravação de uma videoconferência ou ainda uma aula complementar do professor em relação ao que já foi dado presencialmente.
Os alunos que recebem o ensino através de vídeoaulas têm perfis diferenciados, mesmo fazendo o mesmo curso suas atribuições divergem e demandam uma visão ampla de quem propõe o aprendizado a distância. Mas o aluno que se insere nos formatos da EAD também necessita adaptar-se e ter meios de receber as mídias propostas. Vídeoaulas são geralmente disponibilizadas em ambientes virtuais e sua boa captação só é possível com um computador de acelerado processamento e internet de alta velocidade. Então é imprescindível que haja uma constante análise por parte da instituição, procurando minimizar os pontos negativos, buscando beneficiar o conjunto de alunos de uma maneira geral e que haja por parte do estudante o bom senso, agindo em prol da recepção aperfeiçoada do ensino.
Por fim, as ações relacionadas à vídeoaula de todos os envolvidos no curso devem basear-se nas experiências reais dos alunos e não em pressuposições “distantes”.
2 comentários:
Tano e todos os alunos de Itapema
Gostaria de parabenizá-los pelo valoroso empenho em seus estudos e a vc pelo maravilhoo BLOG.Fico muito feliz em ver pessoas encantadas pela arte de ensinar,principalmente pela arte de ensinar matemática de uma maneira tão simples,inovadora e encantadora.
Um abraço
Shirlei*tutora polo de Indaial
Gente ...
Muito bom!
Fico super feliz de ver o desempenho de vocês, que pelo que vejo não é só na disciplina de IEaD ... excelentes profissionais teremos no futuro ....
Parabéns eadmáticos!!!!!
Sigam em frente seeeemmmmpppreeeee!
Abraço forte!
Karina - Tutora UFSC
Postar um comentário